O QUE É A BELEZA?

quinta-feira, 12 de junho de 2008


“A beleza das coisas está no espírito de quem as contem pla”, afirmou David Hume. E es

tá também no de quem as cria: pelo menos está no trabalho d o fotógrafo Jurgen Osterhild. Nesta página, revelamos para você algumas das suas obras, assim como modelos estéticos de diferentes culturas.

Num recente estudo, efetuado por psicólogos da Universidade de St. Andrews, na Escócia, no qual um grupo de voluntários elegeu, entre outras coisas, o tipo físico que o atraía mais, a conclusão não deixa de ser curiosa. Todos procuramos alguém o mais parecido possível conosco

Estética e prestígio-O atrativo da tatuagem, a força física extraordinária ou a brancura dos dentes. As tatuagens, atualmente em moda na nossa sociedade, eram para os Maori uma espécie de maquiagem heráldica, conhecida com o nome de Moko, que definia a sua função e a hierarquia social, a família a que pertenciam e o estado civil. Com a chegada dos europeus à Nova Zelândia, esta dolorosa arte sagrada converteu-se em símbolo de orgulho de um povo. No Japão, por exemplo, é um orgulho pertencer à elite dos lutadores de sumô. Venerados pela sociedade, estes homens dão uma enorme importância ao seu aspecto físico (a gordura é mesmo (formosura), dando especial atenção ao penteado típico. Para os homens da tribo borobo, na Nigéria, o ritual para atrair o sexo oposto consiste em ostentar uns dentes perfeitos e um branco dos olhos imaculado.

Aos olhos do público- A psiquiatra norte-americana Nancy Etcoff defende na sua obra ‘A Sobrevivência do Mais Belo’ que as pessoas mais atraentes têm vantagens em relação às menos bonitas. Conseguem mais facilmente a confiança dos outros, possuem maior poder de persuasão e inspiram bondade. Além disso, acrescenta que existem certos traços físicos, como um nariz pequeno, olhos grandes e caras redon-das, que todos identificamos como belos, porque os associamos ao aspecto de um bebê. Como se não bastasse, defende que a beleza física transmite, na realidade, uma promessa de fertilidade e de uma descendência forte e sã. Talvez assim se explique o êxito dos concursos de beleza, a existência de divas do cinema, as rígidas normas estéticas do vestuário ou da maquiagem...



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