Os números dos gordos

terça-feira, 29 de abril de 2008


As estatísticas com o número de pessoas obesas não param de engordar. O problema é mais grave nos países ocidentais, em especial nos EUA, onde assume contornos de epidemia. Muitos especialistas defendem medidas drásticas para acabar com o problema e empregam todos os meios disponíveis, como processos judiciais contra os restaurantes de hambúrgueres e novos sermões religiosos.


Nesta guerra contra o excesso de peso, todas as armas são válidas, até o uso de textos da Bíblia. Uma das mais recentes edições da revista “Newsweek” cita o caso de Don Colbert, médico e pregador religioso, que escreveu recentemente um ‘best-seller’ intitulado What Would Jesus eat? (O que comeria Jesus?). No livro, este especialista defende que devemos seguir a dieta do tempo de Cristo: uma alimentação à base de peixe, cereais integrais, legumes e azeite. Além saciar as almas, este tipo de comida também é melhor para o corpo, tal como indicam as mais avançadas pesquisas científicas.

Ações agressivas – Outros não confiam apenas na boa fé dos cidadãos e escolhem estratégias mais agressivas. O advogado Richard Daynard lidera uma cruzada contra o império das calorias. A estratégia passa por instaurar processos judiciais e exigir indenizações contra as grandes cadeias de restaurantes ‘fast food’. Ele argumenta que os produtos que vendem (hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes) são responsáveis por danos para a saúde e que o público não está informado.

Alguns observadores não acreditam que seja possível derrotar os barões desta indústria nos tribunais, mas outros defendem que este é apenas o começo da mudança e apresentam como exemplo o caso das companhias de cigarro que foram obrigadas a pagar grandes indenizações. Os efeitos já se fazem notar: a filial francesa da cadeia de restaurantes McDonald’s emitiu um comunicado onde desaconselha os clientes, em especial as crianças, a comerem muitas vezes este tipo de comida. Mas tem mais. Vários estados norte-americanos, como o da Vírginia, proibiram a comida ‘fast-food’ nas máquinas de venda automática instalada nas escolas.

As medidas têm por base os relatórios médicos das crianças, que apresentam dados cada vez mais preocupantes. Doenças graves como a diabetes e a arterioesclerose (associadas à velhice) estão aumentando em um ritmo vertiginoso na população juvenil e infantil americana, devido aos maus hábitos alimentares. Os ativistas da luta antiobesidade alertam, especialmente, para alguns perigos alimentares que se escondem por trás das inocentes embalagens – é o caso dos refrigerantes, que muitas vezes são vendidos pelas mensagens publicitárias como inócuos sucos de fruta, quando são essencialmente compostos por água e açúcar.

Novos dados – As descobertas científicas recentes também esclareceram os segredos da obesidade. Um dos novos dados é a influência de alguns hormônios e outras moléculas produzidas no cérebro para atuar nos mecanismos de controle do apetite (ver box “O segredo do hormônio”).
Aqui há dados surpreendentes: o abuso de gorduras e açúcar pode alterar os mecanismos químicos do organismo, tornando-nos “viciados” em comida.
As substâncias cerebrais que controlam o apetite deixam de funcionar quando consumimos alimentos gordos em excesso, e o organismo exige mais comida para manter os mesmos níveis de satisfação. Dados como estes podem ajudar a desenvolver novas terapias antiobesidade, mas uma coisa é certa: a melhor estratégia ainda é a mudança dos hábitos alimentares
O segredo do hormônio

A bioquímica do cérebro pode ajudar a desenvolver terapias contra a obesidade
Os cientistas entendem cada vez melhor a influência dos hormônios sobre o apetite. A mais recente descoberta corresponde a um inibidor hormonal do apetite, designado com o código PYY3-36. Um grupo de voluntários a quem injetaram o hormônio sentiu menos fome e, durante 24 horas, o consumo de comida desses voluntários era um terço inferior a de um grupo de controle. Os níveis dessa substância, que é produzida por células que revestem o intestino, aumentam normalmente após uma refeição. Os pesquisadores acreditam que o hormônio é encaminhado para uma zona do cérebro (hipotálamo), onde bloqueia os nervos responsáveis pela transmissão da sensação de fome.

Conhecer a comida-Muitos dos erros alimentares devem-se à falta de informação dos consumidores. Prova disto é uma sondagem realizada este ano, sobre o consumo de cereais integrais. Uma das perguntas era: “Qual destes alimentos você pensa que, normalmente, contém cereais integrais?”

Alimentos integrais-Evitar os alimentos refinados pode ser uma das chaves para combater a obesidade. Hoje em dia, os nutricionistas estão de acordo num ponto: o consumo de vários tipos de cereais, especialmente integrais, é essencial para um regime alimentar saudável. Estes incluem fibras dietéticas, vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais para o organismo. No passado, alguns regimes de emagrecimento reduziam estes alimentos nas dietas. Agora, os dados científicos mostram que o procedimento estava errado – o importante é diminuir gorduras e açúcar para emagrecer. Apesar de os benefícios da ingestão de cereais integrais serem cada vez mais evidentes, os consumidores ainda estão pouco informados sobre este tema, fazendo, muitas vezes, algumas associações pouco corretas. Além disso, os estudos científicos mostraram que estes desempenham um importante papel na prevenção de vários tipos de doenças, notadamente as doenças cancerígenas. As fibras insolúveis, contidas nos cereais integrais, passam intactas pelo sistema digestivo, revelando grande sucesso na prevenção do câncer de cólon. Outra vantagem atribuída aos cereais integrais é a capacidade de contribuir para baixar os índices de colesterol, os triglicerídeos, regularizar a pressão sanguínea e normalizar o funcionamento intestinal

Soldadinhos de chumbo




Resultado do anti-carlismo, os baianos de Salvador principalmente, parece que deram um tiro no pé. Além de derrotar fragorosamente o candidato de ACM à prefeitura da capital elegendo o pmdbista João Henrique Carneiro, nas eleições seguintes, emplacaram o Irmão e a mulher do prefeito em duas vagas. Uma na Camara dos Deputados, a outra Assembléia Legislativa, e finalmente no Senado, o pai do prefeito, João Durval Carneiro um bem aposentado ex-governador que já fez parte das fileiras de ACM e por elas chegou ao governo da Bahia.

Num final de mandato considerado dos piores que a capital baiana já suportou, abandonado pelos petistas que mamaram nas tetas e flutuaram no barco da Administração Municipal, o prefeito João Henrique parece que perdeu definitivamente o controle do município e da razão. Na ânsia de uma reeleição transformou a cidade num verdadeiro barracão de obras que certamente tão cedo não serão conclusas. É o grande out door onde o prefeito complementa a poderosa campanha distribuída em todo tipo de mídia falando sobre realizações (sic) e projetos. É bom lembrar que abril é o ultimo mês permitido pela Legislação Eleitoral para se torrar dinheiro público com publicidade.

Obras abertas ostensivamente para mostrar o “ritmo” de trabalho da atual administração, além de tornar ainda mais caótico o já confuso transito da capital, irrita motoristas transeuntes e ate meros observadores da cena política.

Em uma das campanhas, a que fala da “criação” da Guarda Municipal que dará, “apesar de ser um atributo do Estado”, mais segurança a população “ainda esse ano”, chegou-se, já que a tal Guarda ainda não existe, ao cúmulo de se colocar soldadinhos de chumbo para ilustrar as peças publicitárias.

Agora sorria; Você está na Bahia

Em busca do equilíbrio




Os homens estão mais masculinos e as mulheres mais femininas. Ultrapassados os preconceitos impostos pelo feminismo radical, pelo machismo atávico e pela homossexualidade militante, o homem pode, finalmente, ser másculo sem deixar de ser sensível e a mulher pode acentuar as suas curvas sem pôr em risco a sua reputação ou abdicar dos direitos adquiridos.


A demarcação dos respectivos territórios sexuais já não parece vulgar e ganha adeptos face aos defensores da ambiguidade. Não é por acaso que a curvilínea Jennifer Lopez é uma das belezas mais desejadas do planeta, e que “machos” clássicos, como Mel Gibson e George Clooney, sejam os favoritos das mulheres para uma possível aventura extraconjugal. Antropólogos, psicólogos e sociólogos falam já do regresso de um “homem novo”: um indivíduo de caráter mais forte, mais narcisista, mais individualista, absolutamente convencido das possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias. Um estudo publicado em 1999 pela revista científica “The Lancet” revelava que a maior parte das mulheres considerava muito atraentes os homens com porte atlético, altos e com o clássico tronco em “V”. E, de fato, este fenômeno social não passou despercebido no mundo da publicidade e da moda. Sobre as passarelas, o manequim “arrapazado”, delgado e equívoco, deu lugar ao atleta de músculos desenhados e mandíbula poderosa. No caso das mulheres, os decotes atrevidos, o protagonismo das pernas e as ancas generosas ondulando sobre saltos altíssimos resgataram o tipo de mulher sexy e provocadora dos anos 50. Paradoxalmente, o mesmo modelo de mulher-objeto que os movimentos feministas tanto contestaram.

Homens em crise de identidade?-A publicidade, essa, nunca dá passos em falso e preocupa-se apenas em vender produtos que tenham procura. Utiliza exaustivos estudos sociológicos e as mais avançadas técnicas psicológicas para se adiantar à cristalização das tendências sociais e atuar com precisão junto aos mercados. O departamento de criação da agência de publicidade Euro RSCG reconhece uma clara tendência para que o homem recupere a sua masculinidade: “um dos melhores exemplos é a campanha publicitária da Martini, onde o modelo representado é um homem durão, sedutor e charmoso, que arrasta consigo as mulheres. É um conceito que funciona”.
Mas se as mulheres se sentem irremediavelmente atraídas pelo gênero “durão”, os homens perdem a cabeça com as curvas. E isso é algo que está muito claro na cabeça das mulheres. Podem dirigir empresas, doutorar-se em universidades, ser mães, dedicar-se à política ou pilotar aviões. No entanto, no instante da sedução, o fator determinante é a presença irresistível de um corpo delineado e sensual.
Um bom exemplo desta verdade é a manequim britânica Sophie Dahl, o rosto (e o corpo) polêmicos do anúncio do perfume “Opium”, de Yves St. Laurent. Proibido no Reino Unido por “reduzir a mulher à condição de objeto sexual”, é no entanto, considerado por muitos como um exemplo de beleza feminina no seu estado mais puro.
E algo parecido está acontecendo com os homens. Habituados a ser, desde sempre, os reprodutores e os chefes de família, aceitaram, surpreendidos, a entrada das mulheres em setores da sociedade que antes lhe eram vedados. As consequências não se fizeram esperar e o perfil do homem politicamente correto passou a ser educado, culto, sensível, preocupado com a ecologia e participante nas tarefas no lar e nos cuidados com os filhos.
Entretanto, muitos começaram a revelar inseguranças face a este novo papel, mais imposto que assumido, e começou-se a falar de uma “crise de identidade”. Qualquer aproximação a uma mulher corria o risco de ser classificada de “machista” e qualquer comentário como “retrógrado”. Paralelamente, a moda apresentava um homem de traços assexuados, com roupas descaídas e ombros estreitos, eliminando a evidência das partes do corpo masculino mais associadas ao status viril.

Obcecados pelo pênis - As tendências, porém, voltaram a mudar e, agora, indiciam que o “homem está de volta”, mais seguro de si próprio e sem medo de o demonstrar. Para alguns, trata-se de uma reafirmação da virilidade perdida. Para outros, não passa de uma versão reciclada do machismo mais básico, que implica uma aceitação por parte das mulheres que, assim, retomam o seu papel tradicional de objeto sexual, sem deixarem de ocupar o seu ativo papel atual na sociedade.
Este machismo moderno e bem aceito é, exatamente, o que alguns atores australianos estão levando às telas com grande sucesso. Encabeçados pelo “todo poderoso” Mel Gibson e pelo “gladiador” Russel Crowe, um vasto naipe de galãs da Austrália voa meio mundo para desembarcar numa Hollywood desejosa de desvendar o segredo carismático que tanto agita a cabeça das mulheres.
A sua economia de palavras, uma ou outra pose brusca e muito pragmatismo, condizem bem com os seus corpos compactos e explicam o êxito de Hugh Jackman, o “homem-lobo” de “X-Men”, de Guy Pearce ou Heath Ledger (o filho de Mel Gibson em “ O patriota”). Como um deles reconhece sem grande modéstia: é evidente que os australianos sabem fazer bem as coisas”.
O machista europeu politicamente correto tem uma personalidade definida e, talvez, um pouco mais refinada que a dos seus congêneres australianos. De acordo com um estudo realizado entre homens dos 18 aos 40 anos, os padrões estão muito bem definidos: o seu espetáculo favorito é o futebol; o seu “hobby”, o ginásio; o seu ideal feminino, algo entre Pamela Anderson e Valéria Marini; o seu ídolo, Hugh Hefner, proprietário da “Playboy”; a sua obsessão, o seu próprio pênis. Este novo tipo de homem ama com a cabeça e não com o coração. “Fazem sexo do tipo utilitário, sem compromissos, por uma necessidade de evasão, afirmam os psicólogos. São hedonistas até ao egoísmo: cultivam o seu corpo para seduzir e o seu meio principal de relação social é a Internet, que está perfeitamente sintonizada com o seu individualismo”.

Rebelde e másculo - Contudo, a imagem do homem rebelde e másculo que, ao despir-se , exibe um físico musculoso e faz um olhar arrebatador não surge do ar. Para conseguir um corpo assim, é preciso ajudar a natureza. Às muitas horas de academia, é preciso acrescentar umas quantas sessões de ultravioleta e, em alguns casos, até depilações a cera do peito e das costas. No caso de tudo isto não ser suficiente, resta sempre a solução rápida, via cirurgia plástica. De fato, cada vez mais são os homens que se unem às mulheres na crença de que “quem cuida do seu corpo, acredita em si mesmo”, submetendo-se a lipoaspirações para eliminar o ‘pneu’ (é um procedimento habitual de Bruce Willis), e realçando o peito e as maçãs do rosto com injeções de silicone.
O que fica claro é que os tempos da ambiguidade sexual já passaram à história e a imagem mais ou menos paleolítica do macho possante e caçador volta a ganhar terreno. É preciso ser homem e parecê-lo, para seguir os passos de uma “nova mulher”, que se mostra disposta a jogar tudo pelo prazer da sedução

Enzo;exclusividade

domingo, 27 de abril de 2008


Piero Ferrari jura que está inocente: “A idéia de dar ao carro o nome do meu pai não foi minha”. Inicialmente, tudo indicava que o nome do “Super Ferrari”, uma espécie de carro de Fórmula 1 autorizado a circular na via pública, que custa a bagatela de 630 mil euros, seria F60. Mas o presidente da empresa, Luca di Montezemolo, acabou por escolher outro nome bem mais emblemático: Enzo Ferrari.


Ao novo Enzo cabe o importante papel de transportar para a linha de automóveis da marca a aura da vitória conseguida na Fórmula 1. Exemplo disso é o chassi em carbono e o processo de fabricação do modelo: quatro equipes de trabalho montam diariamente sete a oito veículos, tal como se estivessem fabricando carros de corrida para o Grande Prêmio de Ímola.
A mesma orientação é seguida no design. Semelhante ao que acontece com os carros de Fórmula 1, o novo Ferrari dispõe de uma parte frontal que divide o ar, encaminhando-o para a parte inferior do veículo. Ali, deslizada pelo fundo plano do automóvel até ser impelido para o difusor de ar montado na parte traseira, uma espécie de “spoiler subterrâneo”, que faz com que a aderência à estrada seja maior à medida que a velocidade vai aumentando. Em condições ideais, essa velocidade pode mesmo ultrapassar os 350 km/h. Para isso, no entanto, o feliz proprietário de um Enzo terá de abandonar a estrada e optar por uma verdadeira pista de corridas.

Fila para comprar-As 349 unidades que se prevêem produzir há muito já estão vendidas, e não é difícil imaginar qual vai ser o destino reservado à grande maioria: povoar as garagens dos palácios dos países árabes. Se, porém, um ou outro exemplar chegar a cruzar as estradas brasileiras, o certo é que o motorista não dará tanto nas vistas como, por exemplo, era o caso com o modelo anterior, o F50. Desta vez, a Ferrari vem com “chapeuzinho”. É que “um cupê fechado vai mais ao encontro do conceito de um superesportivo”, diz o responsável pelo desenvolvimento da Ferrari, Amadeo Felisa. “Com efeito, um automóvel com chassi em fibra de carbono dispensa um teto para assegurar a estabilidade da estrutura”, explica Felisa. “No entanto, viajar num conversível a 300 por hora não é muito aconselhável – a não ser que o motorista use um capacete”. Outra vantagem da existência de um teto é que permite afixar bonitas portas, do tipo “asa de gaivota”. “São portas que facilitam a entrada”, esclarece Felisa, referindo-se talvez à idade avançada da abastada clientela da marca.

Funcionalidade-Uma vez acomodado num dos assentos ergonômicos revestidos em couro, o motorista depara-se com um interior estético e funcional. Fibra de carbono, alumínio e controles em metal são os materiais dominantes, transmitindo uma sobriedade tecnológica que alguns só conhecem do ‘cockpit’ de um planador. Através de teclas em carbono, localizadas atrás do volante, o piloto comanda a caixa de câmbio semi-automática vinda diretamente das oficinas da Fórmula 1.
Debaixo de uma cúpula de vidro é guardado aquilo que constitui o “coração de toda a gama Ferrari”, conforme diz Luca di Montezemolo. Refere-se, claro, ao motor. Com os seus 12 cilindros em V, o impressionante motor 6.0 dispõe de 660 cavalos de potência. Tudo isso sem recorrer a turbos ou outros truques do gênero.
Com um binário máximo de 8000 rpm, o motor fica um pouco aquém dos cinco dígitos alcançados pelos Ferrari da F1. Ainda assim, não há dúvida de que constitui uma obra-prima da engenharia automobilística européia e, até agora, não há registro de ter começado a desintegrar-se quando sujeito a uma direção mais exigente, o que não se pode dizer de alguns dos V10 que povoam as pistas de corrida

Roterdã; Eu estive aqui

sexta-feira, 25 de abril de 2008



O país das maravilhas fica em Roterdã.
Entre o
bras de Picasso a cada esquina, casas feitas de cubos enviesados e arquiteturas que desafiam a tradição, à mistura de gente que chegou dos quatro cantos do planeta. Quase o mundo inteiro numa única cidade. Há cidades assim!

Entramos em um trem com hora e destinos marcados e, assim que trocamos a nervosa estação ferroviária pelas ruas desconhecidas, ganhamos a sensação de entrar numa máquina do tempo. Roterdã é assim. Uma pequena metrópole que perdeu a conta da idade, onde tão facilmente se descobrem velhas e sombrias casas que, três séculos antes, abrigaram os peregrinos antes de navegarem rumo ao Novo Mundo, como se esbarra em edifícios de arquitetura futurista capazes de desafiar a gravidade. Da mesma forma que se entra numa rua onde flutuam aromas de especiarias indianas e se sai com os ouvidos e o olhar inundados por ritmos nascidos na África. Um coquetel de surpresas e contrastes servido com requintes europeus. É exatamente este cenário sem fronteiras que Roterdã faz questão de apresentar como cartão-de-visita. E a imagem não podia fazer mais sentido. Afinal, aquela que apelidam de “a outra cidade da Holanda”, numa óbvia alternativa ao buliço de Amsterdã, refugia cerca de 125 nacionalidades em pouco mais de 600 mil habitantes. Uma realidade que ajuda a fazer dos tradicionais moinhos, tulipas, queijo e socas de madeira boas sugestões para brindes e postais ilustrados. Signo da água - Dona do maior porto do mundo, não é de estranhar que Roterdã viva sob o signo da água. Aliás, a própria origem do nome vem daí: “Rotte” (nome do rio que a atravessa) e “dam”(que significa dique, a proeza de engenharia com a qual os holandeses roubaram terra ao mar). Mas não é pelos imponentes navios e cargueiros que todos os dias atravessam o famoso canal de Nieuwe que ela é mais conhecida. Grande parte da sedução desta cidade holandesa mora na arquitetura moderna e abstrata, de traços alheios aos padrões mais convencionais, que a tornam um verdadeiro ateliê vivo e em grande estilo. O coração da cidade, arrasado em maio de 1940 pelos bombardeios das tropas de Hitler, acabou por se transformar no terreno de ensaio de arquitetos, engenheiros e artistas cotados entre os melhores do mundo, caso de Jahn, Foster, Quist, Klunder, Maaskant e muitos outros. Totalmente reconstruído, o centro de Roterdã apresenta hoje marcas bem vivas de espírito criativo, sobretudo nos últimos 20 anos. A começar pelas fantásticas Casas Cúbicas (Cubes Houses), desenhadas por Piet Blom, que mais parecem um delírio arquitetônico digno de uma Alice no País das Maravilhas. Surpreendentemente, ainda nenhum dos seus inquilinos revelou sinais de loucura, pelo que uma olhadinha na única casa disponível para visitas é recomendável, sem perigo de contra-indicações. Logo atrás, a torre que batizaram de O Lápis (The Pencil) é só mais uma prova de que a ironia também se materializa no concreto. Não muito longe, a discreta entrada para a estação subterrânea de trens de Blaak ganha dimensão com uma escultura de aço e vidro que se ergue no ar como uma concha.

Surpresas-E dar de cara com esculturas moldadas pelo gênio de Picasso, de Kooning, Gabo, Zadkine ou Rodin é um imprevisto que pode ocorrer ao dobrar a esquina. Maravilhas da arte e da arquitetura moderna que se repetem ao longo da pacata cidade, em obras tão insuspeitas como as sedes da Nationale Nederlanden, o edifício mais alto de Roterdã, e da Unilever ou o quartel-general da KPN Telecom, que fica próximo de um dos últimos orgulhos dos seus habitantes: a ponte de Eramus. Uma obra em homenagem a um dos fundadores do Humanismo e, provavelmente, o cidadão mais famoso da cidade. O mesmo que agora empresta seu nome a uma das estruturas mais marcantes da paisagem de Roterdã, juntamente com o Euromast, uma torre de 100 metros construída como símbolo de uma cidade dinâmica. Em constante mutação. Parte pré-histórica - O mesmo já não poderá se dizer de Delfshaven, a bucólica zona velha da cidade, em tempos o porto de Delft. Sobrevivente ao tempo e aos ataques da Segunda Guerra Mundial, a parte histórica de Roterdã mantém-se fiel à época dos peregrinos que, no século XVII, abalaram a descoberta da América. Hoje as casas aconchegam discretos antiquários, alfarrabistas e restaurantes, com vista para um velho canal que ainda mantém suspensa uma ponte de madeira. Mesmo curto, o passeio vale a pena. Nem que seja para conhecer o moinho que ainda hoje mói os cereais usados na cerveja artesanal, com o qual fabricam também velas, manteiga, mostarda e xarope. Além da antiga destilaria de gim holandês, sobram ainda vestígios da memória de Piet Heyn, um verdadeiro herói desde o dia em que se lançou ao mar desconhecido e acabou capturado pela Armada Espanhola, em 1628.

Dois dedos de prosa-Histórias que se podem revisitar no museu local de Dubbelde Palmboom. Museus, aliás, é o que não falta em Roterdã, desde os típicos herdeiros da história até aos que exibem feitos mais recentes. A maioria concentra-se em pequenos edifícios e quarteirões ao redor de Museum Park, como o de Boijmans Van Beuningen, onde obras assinadas de Bosch, Bruegel, Rubens, Rembrant, Degas ou Monet convivem com as de Dalí e Van Gogh. Ou o Chabotmuseum, que aloja quadros e esculturas do pintor holandês Hendrik Chabot. Ou mesmo o famoso Kunsthal Rotterdam que, sem uma exposição permanente, marca a vida cultural da cidade com constantes iniciativas. Tudo isso sem esquecer o imperdível Prins Hendrik Maritime Museum, para quem os segredos do mar e dos portos ainda têm muito a desvendar. E esta é só uma amostra do que há para ser visto por lá. É que, mesmo numa cidade em que o sol tem vergonha de aparecer todos os dias, as esplanadas e os passeios marcam pontos entre uma população descontraída. Sobretudo entre os numerosos estudantes que a tornam mais colorida e vibrante que o normal. E enchem os cafés e danceterias todas as noites. Afinal, não é à toa que Roterdã tem o maior número de pubs por metro quadrado da Holanda. Os seus habitantes preferem gastar a hora do almoço entre um sanduíche e um café, mas não abrem de dois dedos de prosa, ao final da tarde, com uma generosa cerveja e a companhia dos amigos.

Nos arredores-E se a pacatez da cidade alguma vez for maçante, nada como seguir a recomendação de alguns holandeses mais cosmopolitas para quem “o melhor de Roterdã é ficar só a uma hora de Amsterdã...” Quem andar fugido das multidões apressadas da capital e das “coffe shops” apinhadas, decerto apreciará o ambiente mais recatado da segunda maior cidade holandesa. Mesmo as lojas onde se podem comprar drogas leves afastaram-se do centro, sendo mais fácil encontrá-las nos bairros periféricos, onde o ambiente é bem mais sombrio e as diferentes nacionalidades dos residentes marcam as cores e os cheiros das ruas. Mas, seja onde for, o cenário repete-se em pequenos detalhes, como as pachorrentas bicicletas que se multiplicam pelas estradas, a paisagem eternamente plana, as pessoas apinhadas nos bancos de jardim como lagartos apaziguados pelo calor sempre que o sol lhes sorri por instantes. Discretos prazeres de uma cidade que vive no ritmo do seu rio. Serena, mas sempre em movimento Guia Hotéis Uma visita ao centenário Hotel New York, na zona ribeirinha de Wilhelminapier, é obrigatória, nem que seja só para se embebedar de memórias e do ambiente romântico de final de século. Se preferir um lugar mais central, a escolha é variada, mas os preços rondam o topo. A começar pelo Hilton, na rua Weena, perto da estação de trens. Logo em frente, o Grand Hotel Central é um quatro estrelas mais pitoresco que oferece acomodações quase pela metade do preço, muito embora as reduções também cheguem ao serviço. Mas o ambiente mais jovem e descontraído pode compensar. Para um alojamento mais histórico, nada como procurar o Ocen Paradise, um hotel flutuante de inspiração chinesa, em Parkhaven, junto ao gigante Euromast. Restaurantes Se está habituado a jantar tarde, prepare-se para mudar o ritmo. Os holandeses não são grandes apreciadores de ceias, e encontrar um restaurante com cozinha funcionando depois da dez da noite é quase um milagre. Justiça seja feita a Porto Bello, no número 28 da rua Kruiskade, que além de se estender até às duas e meia da manhã com pratos de inspiração francesa e italiana, recria o ambiente de uma tradicional taverna holandesa. Restaurantes estrangeiros, sobretudo indonésios, gregos, chineses e argentinos, são muitos. O difícil é escolher, mas no centro da cidade o que não falta são opções. Para estômagos mais requintados, nada como tentar o Magido Café Restaurant, no número 185 da Spui, em Hague – que além de colecionar prêmios, reúne especialidades do mundo inteiro – ou o T’Kokkeltje, em Scheveningen, especialista em pratos de peixe. Aliás, é junto à zona portuária de Oude Haven que se encontram as especialidades do mar em ambientes mais refinados e bucólicos. Vá a Roterdã!

Frases célebres sobre o casamento rsrsrs

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O primeiro ano é o mais difícil. Os restantes são impossíveis. (Fabio Junior)

Não se case por dinheiro. Há empréstimos bem mais baratos. (Marta Suplicy)

Quando um casal de recém-casados sorri, todo mundo sabe porquê. Quando um casal com mais de dez anos de casados sorri, todo mundo pergunta por quê. (José Serra)

O amor é cego, mas o matrimônio devolve a visão. (Antony Hopkins)

Quando um homem abre a porta do carro a uma mulher, pode estar certo de uma coisa: ou o carro é novo, ou é a amante. (Serginho Chulapa)

Casar pela segunda vez é o triunfo da esperança sobre a experiência. (Samuel Johnson)

Na Antigüidade, os sacrifícios se faziam no altar. Atualmente esse costume perdura. (Helen Rowland)

Estou apaixonado pela mesma mulher faz 40 anos. Se a minha esposa souber,me mata. (Henny Youngman)

Os solteiros deveriam pagar mais impostos; não é justo que alguns homens sejam mais felizes que outros. (Chico Anisio)

Casar é bom. Morrer queimado é melhor. (Padre Marcelo Rossi) ????

Quando me casei, descobri a felicidade. Mas, aí, já era tarde demais..
(Tom Jobim)

Casar é a metade do divertimento pelo dobro do preço. (Chico Buarque)

Quer conhecer tua namorada... CASA!!!Quer conhecer tua mulher... SEPARA!!!(Tim Maia)

Serviço

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Na sua relação de prediletos, além de http://revista-vidabrasil.blogspot.com/ vale a pena acrescentar http://www.fa4itos.com/. É um site Útil para consultar e guardar. Nele, há praticamente de tudo que se procura. Separados por categorias, estão bancos, comunidades, jornais, revistas, operadoras de telefonia, automóveis, curiosidades, enfim, centenas de site úteis

Bebida sem regras


"O uísque é como as mulheres. Primeiro, temos que ver as pernas, depois ver se cheiram bem e, no final, apreciamos o corpo". Quem diz é Martin Whittome, especialista em uísque e "embaixador" da marca Johnnie Walker nos eventos e encontros sobre a bebida.


Whittome é não apenas um apreciador como um estudioso do ´whisky´ (o escocês), não um qualquer ´whiskey´ americano, também conhecido por ´bourbon´. E embora avise que não existe uma forma errada de beber uísque, o expert aconselhou, para espanto dos entendidos, que a melhor forma de verificar o sabor e o odor da bebida escocesa é juntar-lhe água. "A água é importante, pois assim fica mais fácil de cheirar e de saborear o uísque", disse. Feita a mistura e depois de agitada, devem-se observar as "pernas" do uísque, que escorrem pelo interior do copo. "Quanto mais espessas forem e mais lenta for a descida, maior é o teor alcoólico", avisa. O olfato, fundamental para apreciar um bom "escocês", é o passo que se segue. Só pelo aroma é possível saber se estamos perante um uísque de malte (produzido a partir de uma única destilaria) ou de mistura (um ´blend´ com vários uísques diferentes). Observar a cor, o "corpo", da bebida é o último passo antes de, finalmente, a provar.

Personalidade-Habitualmente, distinguimos o uísque de uma forma demasiado simples - novo ou velho. A realidade é, porém, bem mais complexa. Só o uísque de malte tem quatro tipos - fumo, frutas frescas, frutas secas e baunilha. E para fazer um uísque como o Johnnie Walker Black Label são misturadas mais de 40 variedades de malte. Os quatro tipos fundamentais de malte têm "personalidades" diferentes. O Earthy Smoke, com um cheiro de fumaça resultado de uma fermentação feita sobre uma lareira, é um dos mais importantes temperos do Black Label e vem, normalmente, das ilhas do oeste da Escócia. Os maltes de frutas frescas têm um aroma ativo, que Whittome comparou com "o interior de uma loja de perfumes". Os de frutas secas, por seu lado, ganham o cheiro durante o envelhecimento em cascos de carvalho norte-americano que antes foram utilizados para o Bourbon. "Nos Estados Unidos, eles só podem usar os cascos uma vez, e para nós um barril novo altera muito o sabor do uísque. Eles querem livrar-se dos usados e nós queremos comprá-los. É perfeito", confessa Whittome. Por fim, o malte com aroma a baunilha envelhece em cascos de carvalho espanhol, de Jerez de la Frontera. O seu cheiro e sabor são suaves.

Ouro-A lei escocesa obriga os produtores que querem chamar o seu uísque de "scotch" a deixá-lo envelhecer durante três anos. Na Johnnie Walker, o período mínimo é de 12 anos e, no fim desse tempo, a quantidade que está nos cascos não é a mesma que inicialmente foi lá colocada. "Anualmente, evaporam cerca de dois por cento da bebida do interior do casco", diz Whittome, que avança com outra explicação para o fenômeno: "são os anjos que passam voando e não resistem em levar um bocadinho." As reservas da marca rondam os seis milhões de barris, com 220 litros cada. Tudo somado tem um valor superior da reserva de ouro do Banco da Inglaterra, diz o especialista. No entanto, o tempo que o uísque passa à espera do momento certo para ser engarrafado nas características garrafas quadradas torna a cota dos anjos dispendiosa. "Por isso, o preço das garrafas não é o mais agradável", brinca o "Highlander".

Grosseiro-Ao longo dos 22 anos a serviço da Johnnie Walker, o escocês já viajou mundo e o americano ´bourbon´ encontrou-se, inevitavelmente, com o seu paladar. "É um pouco como os americanos, grosseiro", diz referindo-se à versão norte-americana do "puro-escocês". Só o bebe quando o protocolo o exige, garante. Martin Whittome confessa que beber uísque faz parte da sua vida desde muito novo e que já o avô não se deitava sem beber meio litro do "néctar" escocês, misturado com soda. Para manter a boa tradição da família, Whittome dedicou-se à arte de bem beber, e conhecer, a bebida. Depois de várias décadas de consumo, só tem uma regra: "Nunca bebo aos domingos. Desde os meus tempos de escola que o domingo é um dia desgraçado, por isso também não bebo. Assim, só estrago um dia"














Aprenda como harmonizar os vinhos com os alimentos

terça-feira, 22 de abril de 2008


A técnica e a sensibilidade para harmonizar os inúmeros tipos de vinho com o prato a ser servido é fundamental para o equilíbrio enogastronômico.

A palavra harmonizar é chave para escolher a melhor combinação do vinho com a comida. O que se deseja é harmonizar a intensidade do sabor do prato com a intensidade do sabor do vinho. Vinhos de maior intensidade de sabor clamam por pratos de sabor mais intenso; vinhos com menor intensidade de sabor combinam com pratos de sabor menos intenso. Além disso, procura-se contrastes que valorizem o vinho, evitando-se aqueles que acentuem aspectos negativos. Um terceiro critério é evitar combinações que desenvolvam sabores estranhos na boca.
Geralmente, peixes casam melhor com vinhos brancos do que com vinhos tintos. A carne de peixe e os frutos do mar, em geral, têm um toque adocicado, o que pede vinhos mais ácidos, para equilibrar e contrastar os sabores. Por isso é que algumas gotas de suco de limão vão bem com peixe. Normalmente, os vinhos brancos são mais ácidos que os vinhos tintos e combinam bem com os peixes. Agora, você pode variar bastante a intensidade do sabor do peixe de acordo com o tipo de molho. Por exemplo, um bacalhau preparado com pimentão e bastante condimento é um prato de sabor médio; por isso, é melhor combiná-lo com um vinho tinto jovem, de pouco corpo, não envelhecido.

Flexibilidade-Carnes vermelhas combinam melhor com vinhos tintos, os quais são mais estruturados e robustos, devido a presença de taninos e do maior conteúdo de álcool. Novamente, porém, dependendo da intensidade de sabor da carne e da forma de preparo, você pode empregar desde um vinho tinto relativamente leve até um mais encorpado.
A escolha de queijos com vinhos é fácil de acertar. Queijos fortes, tipo parmesão, combinam com vinhos tintos estruturados, de bom tanino e coloração. Já queijos mais leves casam bem com vinhos brancos delgados.
Massas? Novamente, depende do tipo de molho. Para molhos mais fracos, sutis, você pode colocar um vinho tinto jovem ou talvez até um vinho branco encorpado. Se o molho tiver um sabor mais intenso prefira um vinho tinto mais encorpado, de sabor mais intenso.
Das combinações que não funcionam, as mais conhecidas são a da alcachofra com qualquer que seja o vinho. Existe uma substância nesse vegetal, chamada cinarina, que faz com que o vinho desenvolva um toque metálico.

Combinações difíceis-
Aspargos e vinho também não são uma boa combinação - a menos que você compense bastante acertando o molho. Chocolate? É difícil acertar com vinho, pois reveste a boca com muita doçura e uma certa untuosidade. Talvez, com algum doce de certa estrutura - como um Porto jovem ou um Málaga. Para pratos mais apimentados fica muito difícil a harmonização com o vinho, pois o álcool fica saliente na boca e a percepção dos gostos básicos: doce, ácido, amargo e salgado fica comprometida. Se for tentar, porém, procure um vinho que seja bastante estruturado em taninos, com certa acidez e que não seja muito alcoólico.

Escala de intensidade
-Embora a intensidade dos varietais possa variar de acordo com a região e com o produtor, via de regra, podemos descrevê-la como:

VINHOS BRANCOS

Pouca intensidade: ugni blanc (Trebbiano), pinot gris e chenin blanc.
Média intensidade: sauvignon blanc, riesling, chardonnay (sem carvalho), gewurztraminer.
Elevada intensidade: chardonnay (fermentado em barricas), moscatel (colheita tardia - vinho de sobremesa).

VINHOS TINTOS

Pouca intensidade: pinot noir e gamay
Média intensidade: cabernet franc, shiraz, merlot (leve), pinotage, carmenere e sangiovese (Chianti). Elevada intensidade: merlot (estruturado), malbec, cabernet sauvignon, tannat e nebbiolo.

Os charutos que eu gosto


Produzido em Cuba desde 1927, o charuto Cohiba tem o seu nome originado na palavra que os índios usavam para denominar os rolos de folhas secas que fumavam: cochiba . O tabaco destinado à elaboração do Cohiba é muito especial. Seu cultivo exige os cuidados mais extremados e a dedicação mais absoluta. Cresce plenamente em excelentes várzeas, escolhidas, na zona de Vuelta Abajo, província de Pinar del Río. Toda a Capa para habanos obtém-se da variedade de plantas Corojo mas só as capas mais finas sao utilizadas na manufatura dos Cohiba. Em relação ao corpo, as melhores folhas são selecionadas exclusivamente para a torcedura dos Cohiba, incluindo uma ligeira fermentação. Quando se fala em Cohiba, para mim, fala-se no melhor charuto do mundo!

Dos formatos do Cohiba,o mais apreciado por mim é o Robusto que mede 12,4 , tem aroma muito intenso e custa em torno R$60,00

Colecionador de automóveis; uma paixão sem limites



O automóvel ocupa um lugar preponderante no coração, e é o produto industrial que provoca maior sensibilidade entre os homens; daí chegam ao cérebro as ondas emotivas, lugar em que são descobertos e desenvolvidos os caminhos para a obtenção do mesmo. Essa conjunção desperta o desejo, um desejo total que nos impulsiona à obtenção dos máximos troféus. Como o criador de puro-sangue que adquire um semental para seu haras; como o caçador que consegue uma peça digna de Reis longamente procurada; como o colecionador de arte que logra ter em suas mãos um Leonardo, a ambição suprema de um automobilista de raça é possuir um carro clássico. Ao mencionar um Triumph, o nervoso TR3A, de 1962, ou um curvilíneo Ford GT40, de 1967, o homem põe em marcha todas as suas fibras; seu pulso se acelera, seu coração se agita e o tato se aguça em busca do primeiro contato com essas máquinas sonhadas.

Quem não tremeu frente à primeira promessa de amor? A visão do fabuloso BMW 328, da terceira década do século XX, despertou uma sensação similar naqueles amadores que desfilavam frente ao mesmo, logo depois de sulcar triunfalmente os caminhos do sul argentino nas últimas Mil Milhas. Para aquele que está apaixonado por ele, constitui-se a jóia mais preciosa de sua vida; é harmonioso e forte, garboso e veloz quando é dominado e, além de sua deslumbrante presença, tem no seu pedigree o célebre 2 litros que debutou nas pistas com um triunfo em Nürburgring em 1936. Impossível de esquecer! Posto em marcha por um motor de 80 cavalos de força, tinha as rodas traseiras discretamente cobertas até os tornozelos por seu pára-lamas e dois cintos de couro rodeavam seu longilíneo capo.


Satisfação da descoberta - O carro desperta essa integração de sentimentos, essa sensualidade especial que converte aquele que realiza seu desejo no homem mais feliz do mundo. A vantagem relativa que sustenta em relação às outras paixões é que com a devida atenção pode permanecer inalterável em seu aspecto e em seu rendimento ao longo das décadas, e aumentar seu valor afetivo e material. Enquanto bater nosso coração estará sempre disposto para trasladar-nos. Estabelece um ponto de conversação permanente e o vínculo ideal, como centro de reuniões com amigos. Nesse momento, no diálogo entre colecionadores, quando se comparam virtudes e se relatam as aventuras enfrentadas para conseguir, por exemplo, um braço de suspensão de um Bentley Le Mans dos anos 20, é quando o homem alcança a razão de ser da sua existência. Essa peça, ou qualquer outra do carro amado, justifica o investimento de tempo e dinheiro, porque a satisfação que oferece no momento de ser descoberta, depois de ter sido rastreada entre experts da Europa, Estados Unidos, ou Ásia, atua como um elixir que prolonga a vida.

Tesouros - Como o fã do futebol que diante do triunfo do seu time puxa conversa com seus vizinhos de arquibancada para evocar nomes históricos do clube e reviver épocas de ânsias juvenis, o homem que, rodeado de amigos, apoia sua mão na porta pessoal de um Jaguar E-Type, de 1961, de 3,8 litros, se eleva nos tempos e se orgulha de que esse modelo ainda seja alimentado pelo XK150, um motor desenvolvido em 1948. E falando, falando, se pode chegar até as quadrigas dos romanos, ou comparar a beleza de Apolo com um Lamborghini Miura, de 1967, um carro de uma só peça de aço com motor de 3.929 centímetros cúbicos e 12 válvulas, de 4 carburadores, e um rugido que se aguça até as 7000 giros por minuto. Que máquinas! Entre centenas destes tesouros em mão de colecionadores, há um exemplar, preservado, do primeiro carro fabricado no Rio da Prata: o Anasagasti, que deve seu nome ao engenheiro Horácio Anasagasti, seu criador, que apresentou o modelo Doble Phaeton – aberto e com banco duplo de couro – em 1911. O Clube de Automóveis Clássicos na Argentina conserva esta jóia capaz de funcionar. Este relato não tem fim, cada um poderá acrescentar-lhe a máquina da sua preferência, e em meio a esse conclave aparecerão os nomes do tataravô do atual Posche 911 ou da Ferrari 308GTB de 1973, e também de todos os MG – uma das linhas mais requisitadas do mercado internacional – que comoveram os dias de várias gerações de adoradores do carro

Um novo universo femenino



A Innocent Pictures, uma produtora dinamarquesa de filmes eróticos, quer mudar as regras do jogo nos domínios da ficção sexual. A partir de agora, as relações entre homens e mulheres na telinha nunca mais serão as mesmas. Na casa de Lola, “o desejo é lei e a vida...”, sussura docemente uma voz juvenil, enquanto um grande plano foca um rosto de mulher que come cerejas com langor e prazer evidentes, deixando entrever um decote generoso...

Esta sequência não é retirada de um banal filme erótico, mas de “um conto de fadas apaixonado”, contado em dinamarquês pela voz de Constance, a personagem central da história. A Puzzy Power, primeira sociedade de produções cinematográficas porno-eróticas destinadas a mulheres, foi fundada por uma dinamarquesa, Lene Borglum, cansada de ver filmes elaborados exclusivamente a partir das fantasias masculinas. “A pornografia comum dirige-se, unilateralmente, aos desejos e às fantasias sexuais do homem o opressor...”, afirma Lene, que, em 1997, decidiu lançar, em parceria com Peter Aalbeak Jensen, a Puzzy Power, em reação contra a eterna imagem das mulheres no cinema erótico, “seres humilhados e agarrados pelos cabelos”... Encorajada pelo cineasta Lars Von Trier, a empresa instalou-se no espaço da sua produtora, a Zentropa, em Copenhague. “A Puzzy Power começou quase como uma brincadeira. Hoje, porém, os filmes que fazemos conhecem um sucesso midiático superior a qualquer outro dos nossos projetos”, continua Lene. “Somos um pólo de provocação social!” Rapidamente apoiada nos seus planos de “produção pornográfica alternativa”, Lene elaborou, em conjunto com um grupo de outras mulheres, uma “carta” - semelhante ao “Dogma”, de Lars Von Trier e Thomas Vinteberg - contendo um manifesto sobre “tudo aquilo que as mulheres querem, ou não, ver num filme erótico ou pornográfico”. Proibidas, estão todas as formas de violência exercidas sobre as mulheres e as situações em que estas são submetidas contra a sua vontade. O texto ressalva, todavia, o seguinte: “Se for claro que se trata de uma fantasia feminina, é aceitável filmar mesmo as situações mais imprevisíveis...” Assim, ao homem que a surpreende de pulsos amarrados e lhe diz, com suficiência, “com que então, prisioneira...”, a heroína de Puzzy Power responde, “Não! Cativa de muito boa vontade!”, entregando-se-lhe em seguida, na cozinha de uma cadeia transformada em laboratório sexual. Elaborada por uma sexóloga, uma redatora de revistas femininas, uma atriz pornô e uma diretora de produção, a “declaração sobre a mulher e o erotismo” dita as regras da realização de Puzzy Power. “As mulheres gostam de ver o erotismo e a pornografia se o tom geral for estimulante e não repulsivo”, resume a “Carta”. As fantasias femininas devem sempre conduzir a ação, que se norteia, também, por uma lógica sentimental. Nenhuma situação sexual pode apresentar um caráter brutal ou imediato: o clímax, lentamente procurado e atingido, oscila entre a distância e a proximidade, “porque o desejo gerado pela expectativa é sempre mais forte.”

Erotismo e não pornografia-Em “Constance”, o diário íntimo de uma avó, nos é revelado o universo erótico do castelo de Lola, “A Mestra do Desejo”. Narrado por uma voz feminina, “Constance” acompanha o conteúdo do diário, evocando as sensações da personagem no decurso das suas experiências sexuais, sob a direção de Lola, senhora das regras iniciáticas. Interpretada por Anais, a personagem de Constance não se assemelha em nada à atriz pornô habitual: elegante e diáfana, ela submete-se ao domínio de Lola - Katja Kean -, intérprete de filmes eróticos. Niels Dencker, que contracena com Anais, é, fora das telas, “stripper” e massagista profissional. “Não estamos interessados em atores demasiado especializados e cotados”, precisa Lene, “a nossa intenção é, justamente, abandonar as personagens típicas do visual pornô. De resto, nesta fase, inclinamo-nos muito mais para o erotismo do que para a pornografia.” “Pink Prison” - o segundo filme produzido pela Puzzy Power - uma trama erótica realizada por uma equipe majoritariamente composta por mulheres - “Pink Prison”, entusiasmou as platéias femininas no último festival de cinema de Estocolmo. O seu argumento gira em torno de Mila, uma jornalista que consegue introduzir-se numa cadeia masculina para entrevistar o inacessível diretor. Realizado por Lisbeth Lynghoft, uma dinamarquesa de 37 anos, “Pink Prison” esboça o retrato de uma mulher forte, obstinada e corajosa. Mila - que já havia sido intérprete do filme “Constance” - troca o decote de Lola por um pullover de gola redonda e uma calça jeans. Superando uma escalada progressiva de obstáculos, vai enfrentando todos os seus fantasmas eróticos até atingir o seu objetivo: entrevistar o misterioso diretor do presídio, que é, afinal, uma mulher. Como Constance no castelo de Lola, ela descobre o prazer nos segredos da prisão cor-de-rosa. “Eu quis apresentar um tipo de mulher determinada que consegue realizar os seus desejos”, explica a realizadora.

Estímulo sexual-“Não tive a pretensão de revolucionar o cinema pornográfico. Tentei apenas apresentar uma visão pessoal do erotismo, com uma heroína credível que evidencia múltiplas facetas da sua personalidade.” Uma intenção partilhada por Lene: “As mulheres sabem o que querem. E esse é o motivo que nos leva a produzir filmes mais realistas do que aqueles onde elas se limitam a ser dominadas pelos homens. O nosso alvo é uma nova geração de mulheres que cresceram com uma perspectiva dos seus corpos e da sua sexualidade muito diferente da tradicional.” Apesar de dirigidas às mulheres, as produções Puzzy Power têm vindo a conquistar audiências mais vastas. À venda em quiosques e clubes de vídeo, “nunca nas prateleiras destinadas à pornografia”, ressalva Lene, os filmes são proibidos para menores de 16 anos. “As nossas fitas não apresentam imagens sexuais no seu exterior. São comercializadas de forma muito discreta, e podemos deixá-las sobre a mesa da sala sem nos sentirmos envergonhados.” São filmes ideais para estimular a intimidade de casais na faixa dos trinta anos.” “Mulher cativa” - Livres do estereótipo da “mulher cativa”, as heroínas de Puzzy Power são, segundo Lene, herdeiras dos movimentos de libertação feminina dinamarqueses, típicos dos anos 70. “As mulheres dinamarquesas estão entre as mais emancipadas, e é perfeitamente legítimo considerar que se encontram despertas para representações da sexualidade que vão de encontro ao seus próprios fantasmas.” A Puzzy Power afirma-se, portanto, como uma “ferramenta cinematográfica” a serviço do feminismo e da mudança de costumes. Comentado numa linguagem erótico-poética, como acontece em “Constance”, o próximo filme - que evoca as memórias eróticas de uma jovem - respeitará as regras fundamentais do “Dogma”, a narração do desejo feminino e o reconhecimento da sua especificidade”. As heroínas de Puzzy Power procuram encontrar a sua voz em universos anteriormente reservados aos homens, explorando os territórios do seu imaginário erótico. “ Chegou a hora de compreender que a mulher pode e quer ir cada vez mais longe nos domínios da sexualidade e da pornografia”, proclama a doutrina de Puzzy Power. No início deste ano, a sociedade Zentropa rebatizou a Puzzy Power, que se denomina, agora, Innocent Pictures, e que vai continuar a produção cinematográfica de acordo com os mesmos princípios. Um projeto denominado “Donna Mobile” será o seu próximo filme, dirigido por Tzara Tristana, uma jovem cineasta de 25 anos. Trata-se de um melodrama erótico que tem por tema a natureza mutável das mulheres e que estará disponível no início de 2002. Nas telas do pornô revisitado, a Innocent Pictures vai prosseguir com a apologia de uma sexualidade estimulada por uma nova força de vida, libertando as mulheres de constrangimentos impostos e castradores
As mulheres sabem o que querem. E esse é o motivo que nos leva a produzir filmes mais realistas do que aqueles onde elas se limitam a ser dominadas pelos homens Chegou a hora de compreender que a mulher pode e quer ir cada vez mais longe nos domínios da sexualidade e da pornografia

I love New York


Surpreendente esta cidade onde todos os dias você descobre algo novo, algo que já estava ali há muito tempo e você nunca notara. Surpreendente a cidade onde você pode jantar ao lado de Lisa Minelli, comprar roupas na mesma loja que Robert Redford ou cruzar na rua com celebridades como Donald Trumph, comprar material de escritório no Arthur Brown e encontrar ali como um cidadão comum o ex-presidente e hoje senador, José Sarney.

Dawntown, Midtown e Uptown. Down é o sul de Manhattan e onde estão Chinatown, Little Italy, Soho, o Village, Wall Street (o centro financeiro) e Sea Port, este um delicioso lugar para os fins de tarde, um lugar romântico e agradável. Na Fulton Street, entrada do Sea, ouça o jazz na calçada do café Fledermaus e experimente o Sea Food Salad, imperdível.

O Uptown é o norte. Na Av. Amsterdan aproveite a boemia nos seus inúmeros bares. Relaxe com o repicar dos sinos da Igreja de Sr. John Divine ou simplesmente passeie pelo Central Park. Se tiver coragem, vá ao Harlem e conheça a região onde viveram músicos como Cab Caloway ou Countie Basie. Ali também, mais uma vez se evidencia o contraste de Nova York. Os luxuosos apartamentos de estrelas do cinema estão a um passo da miséria do Harlem. Midtown compreende o trecho entre a 14 e 59 Street.

A Fifth Avenue corta a cidade ao meio, determinando os lados East e West, com exceção da Broadway (que atravessa aleatoriamente os dois lados e é mantida assim por ser uma antiga trilha indígena) e Dawtown, construído antes do advento do planejamento urbano. “A rua 46 é o capítulo brasileiro da big apple, ali milhares de residentes se degladiam em busca dos visitantes que possam somar algo à sua economia. Tese da americana Maxine Margolis: Os brasileiros aparecem como a única comunidade onde a disputa supera o sentido da nacionalidade ou da origem. Ao contrário de imigrantes como os coreanos, indus ou japoneses, os brasileiros não se organizaram, não se auto protegem. Raríssimas exceções confirmam a regra. Os mais poderosos, aqueles que conseguiram conquistar uma melhor posição, tratam os demais como subgente. A maioria dos que cresceram não possue o mínimo de formação, e a luta pelo dinheiro fez com que tudo o mais que os cercam seja o “resto”. São arrogantes, prepotentes e mal vestidos. Novos ricos mais intoleráveis do que os daqui.”

Marilyn Monroe continua viva na memória dos americanos,mesmo entre os que nasceram após a sua morte. Ela é tema de moda e continua vendendo nas mais chiques vitrines da cidade. A Saks também é um símbolo americano, sua vitrine de natal é disputada em longas filas de pessoas que não raro passam mais de uma vez.

Nas ruas a extravagância vai dos transeuntes aos “carrões”, muitos deles modificados num gosto mais do que duvidoso. O meio de transporte mais em moda é o patins in line. É rápido, o combustível barato e de quebra um excelente exercício físico. Um pouco difícil é a habilidade para guiá-lo no trânsito furioso da grande metrópole. Muitos executivos trocam o patins pelo sapato na porta dos seus escritórios. É incrível, mas é verdade.

Nova York é assim, o topo do mundo onde tudo e todos se encontram. A terra dos contrastes, do extremamente belo e do extremamente feio, a demonstração da ilimitada capacidade do homem construir. Uma cidade no céu, uma cidade embaixo do chão. Uma cidade de muita justiça e de muita injustiça. Romântica, triste, alegre. Muitas vezes a solidão é insuportável, muitas vezes nunca se está rodeado de gente. Ali o homem tem a exata dimensão do que é e do que pode. Cidade doce, cidade amarga. Cidade em constante transformação. Andaimes, máquinas nas ruas, recapeamento do asfalto, construção, demolição de prédios, cidade viva. Domingo, 6ª Avenida. Que imensa solidão. Cidade morta. Pôr-do-sol visto de Suton Place. Fantástico espetáculo à beira do Hudson. Dali, vejo o prédio onde mora Henry Kissinger. Cidade, louca cidade. Pontes, arranha-céus, túneis, avenidas. O seu arquiteto quer imitar Deus. Cidade, louca cidade. O rush na Grand Central Station lembra um enorme formigueiro humano. Para onde vão e de onde vêm tantas pessoas? Cidade das filas. Nos bancos, no caixa-eletrônico. Fila para comprar, para consumir. Cidade de aventureiros, de desventurados. Cidade dos limiares. I love you, N.Y.!

As imagens da “grande maçã” nos remete a uma sinfonia de Gershwin. ..

Fenix

Por dezoito anos consecutivos, editei no Espírito Santo a Revista Vida Brasil. Inicialmente regional depois nacional e finalmente internacional, atingindo além das principais capitais brasileiras, endereços importantes nas comunidades de língua portuguesa de Nova Iorque, Miami, Londres, Roma, Paris e Lisboa. A última edição da revista que era quinzenal, circulou em Agosto de 2003 e algumas das suas edições, incluindo a ultima, continua hospedada na Locaweb, e reabilitada há apenas sessenta dias, já recebeu cerca de 50.000 visitas.
O objetivo desse blog é reproduzir alguns excelentes artigos publicados em Vida Brasil e continuam atualíssimos, como também, apresentar a nova visão do veiculo que tanto sucesso fez e cometeu dezenas de furos durante o tempo em que circulou.
Boa leitura.
Celso Mathias