Soldadinhos de chumbo

terça-feira, 29 de abril de 2008




Resultado do anti-carlismo, os baianos de Salvador principalmente, parece que deram um tiro no pé. Além de derrotar fragorosamente o candidato de ACM à prefeitura da capital elegendo o pmdbista João Henrique Carneiro, nas eleições seguintes, emplacaram o Irmão e a mulher do prefeito em duas vagas. Uma na Camara dos Deputados, a outra Assembléia Legislativa, e finalmente no Senado, o pai do prefeito, João Durval Carneiro um bem aposentado ex-governador que já fez parte das fileiras de ACM e por elas chegou ao governo da Bahia.

Num final de mandato considerado dos piores que a capital baiana já suportou, abandonado pelos petistas que mamaram nas tetas e flutuaram no barco da Administração Municipal, o prefeito João Henrique parece que perdeu definitivamente o controle do município e da razão. Na ânsia de uma reeleição transformou a cidade num verdadeiro barracão de obras que certamente tão cedo não serão conclusas. É o grande out door onde o prefeito complementa a poderosa campanha distribuída em todo tipo de mídia falando sobre realizações (sic) e projetos. É bom lembrar que abril é o ultimo mês permitido pela Legislação Eleitoral para se torrar dinheiro público com publicidade.

Obras abertas ostensivamente para mostrar o “ritmo” de trabalho da atual administração, além de tornar ainda mais caótico o já confuso transito da capital, irrita motoristas transeuntes e ate meros observadores da cena política.

Em uma das campanhas, a que fala da “criação” da Guarda Municipal que dará, “apesar de ser um atributo do Estado”, mais segurança a população “ainda esse ano”, chegou-se, já que a tal Guarda ainda não existe, ao cúmulo de se colocar soldadinhos de chumbo para ilustrar as peças publicitárias.

Agora sorria; Você está na Bahia

1 comentários:

Anônimo disse...

Lamentável o estado em que se encontra a nossa linda Salvador. Que de uma vez por todas a população acorde e saiba dar uma resposta à péssima administração da cidade, nas próximas eleições.

Parabéns ao Celso pela sutileza da crítica. Como sempre, muita classe e sabedoria.

Nilda Matos