UMA RÉSTIA DE ESPERANÇA

quinta-feira, 8 de maio de 2008



Amanhã, sexta feira ,09 de maio, completa uma semana que desapareceu em pleno vôo o bimotor Cessna 310Q ,matrícula PT-JGX, da empresa Aero Star. No comando da aeronave estava o Cmte. Clovis Revault de Figueredo e Silva, o co-piloto Leandro Oliveira Veloso. Nos assentos de passageiros, os empresários ingleses Alan Trevor Kampson, Michael Hogess, Rick Every e Sean Woodhall.
Desse grupo, vale registrar, principalmente, a trajetória de dois homens. Clóvis Revault, competente e experiente profissional de uma família dedicada à aviação e ser humano da melhor qualidade. Seguro da capacidade de fazer voar desde potentes Boeings, passando por jatos executivos e até modestos mono motores, foi meu companheiro em vários vôos, principalmente na rota salvador Euclides da Cunha, (na foto ele aparece ao meu lado no comando de um turbo hélice) onde ria muito, contava piadas e tomava café. Muitos cafés! Enquanto nós, tranqüilos e confiantes no nosso anjo da guarda, farreávamos pela cidade da qual ele sempre se despedia com um vôo rasante.
Já Mr. Woodhall, portentoso empresário inglês dono, dentre outras empresas, da poderosa WWD (Woodhall Worldwide Destinations) ,é um daqueles desbravadores cujo dinheiro parece motivo para correr qualquer tipo de risco e não é exatamente um cidadão de características, digamos, transparentes ...Há pouco tempo, jornais da Europa noticiavam um imbróglio envolvendo Mr. Woodhall em negócios para lá de nebulosos onde se fala em lavagem de dinheiro, propina, evasão de divisas e outras cositas más. Só em Marbela, na Espanha, um investimento envolvendo altas personalidades da República Dominicana, dão conta de negociatas que chegam às cifras de cem milhões de Euros..
Há, no coração dos amigos do comandante baiano, uma réstia de esperança de que ele ainda apareça para contar suas piadas impagáveis e singrar os céus desse país. E que Mr. Woodhall continue vivo para gerar divisas e empregos para o estado da Bahia e, para acertar suas contas com o governo de Espanha

2 comentários:

Anônimo disse...

será que você não tem condições de voltar a ser quem era não?
pera ai também, um cara que era admirado por ter saido de onde saiu, com a idade que saiu e ter chegado, considerando o passado, no topo, não irá voltar?
qual a grande dificuldade? a unica diferença de hoje para aqueles tempos é a idade, mas para quem trabalha com a mente isso só é vantagem, agora ja tem mais experiencia, conhecimento , diria até sapiència. Recomeçar será dificil, mas terá que ser assim! Aproveite suas ideias atuais, não tema em arriscar!
Irei sempre olhar esse blog, pois o conheci somente hoje.

Anônimo disse...

eu novamente.
Já pensou numa revista nos mesmos moldes da Vida Brasil, começando como Vida Bahia, quem sabe tornando-se novamente Vida Brasil?
Bem, tal ideia dependerá de suas relações com a familia Magalhães.
o jornal A tarde lançou a revista Muito http://www.atarde.com.br/muito/index.jsf
O correio da Bahia passa por mudanças desde a morte de ACM, ele precisa crescer, o A Tarde cresceu com uma revista semanal de variedades, mas essa revista ( que neste começo olha somente a sociedade baiana, sem dar muita enfase a vida social ), comparada com a linha seguida por Vida Vitoria ( olhando somente a sociedade capixaba ) ainda é fraca, com materias não muito interessantes. Seria uma proposta, primeira revista do Correio, que irá disputar com a revista do A tarde, mas irá trazer uma linha editorial que deu certo em outro Estado. Acho tal ideia dificil, pois irá mesmo precisar de contatos e de uma proposta solida com anunciantes já definidos e talvez a conjuntura política dificulte anunciantes governamentais. Pode ser uma primeira ideia.